
Agarrei-me nas palavras.
Deixei-me sentir as frases apertando-me o corpo.
Aconcheguei-me em seu colo de parágrafos.
Deixei-me envaidecer pela sua beleza e entreguei-me à escrita...
Para dialogar tudo que antes não fora expressado.
Para marcar em um primeiro ato, como se fosse uma peça de teatro, essa minha vida em linhas digitadas.
Primeiro ato:
Sou poema. Sou flor desabrochando antes de chegar a primavera, lentamente abrindo minhas pétalas...
Eu amo. Eu calo. Eu falo. Eu escrevo agora por que algo em mim sufoca-me. Talvez seja o amor ou a falta de direção. Ainda não sei bem ao certo.
Sei que sou Elisa e ainda posso ser o que quiser; Maria, Fernanda, Pedro, Joana...
E o mundo é meu, baterei asas e seguirei...
Contando aqui e ali em versos, poemas e contos o sentimento exacerbado de quem só sabe viver de sentir sabor e degustar do amor.