
Eu tenho mais de vinte anos
E tenho mais de vinte perguntas sem respostas.
Tenho mais de uma Elisa dentro de mim.
Transbordo-me em muitas;
Elisa - A sonhadora. Adora escrever em seu diário sobre o amor.
"Ah! O amor...". É assim o seu suspiro...
Elis - Talvez meio Elis Regina. Romântica e Voraz. Aquela em que o canto é doce e forte ao mesmo tempo. Em que há mistérios e delícias escondidas.
Lis - Perfumada e poderosa. Ainda sem muito diagnóstico, apenas sabe-se da sua existência dentro de mim.
Elisabeth - Assim mesmo, meio inglesa. Querendo ser rainha e autoritária. É assim quando resolvo em mim ser forte e dura. Mas há nela também a doçura, mas escondida, trancafiada. Mostra-se a poucos e raros.
Quase uma esquizofrenia múltipla se assim for possível.
Mas eis que sou várias em uma como já tinha dito.
Agora apenas dei-me os nomes de mim mesma.
E hoje sou apenas Elisa.
Escrevendo em diário sobre a saudade.
Aquela que sabemos que sempre existirá, pois o que foi ontem jamais voltará amanhã. E nem por isso deixar-me-ei afogar nesse sentimento.
É o tempo de senti-lo, degusta-lo como a um bom vinho, não mais amargo e sim adocicado.
Deixando-me sentir o amor e a saudade.
Embriagando-me para depois acordar com sede.
E essa sede só saberei no dia seguinte que gosto terá.
Então... Hoje, apenas toda a saudade que se faz sentir nesse peito mastigado de tantos outros amores.
E tenho mais de vinte perguntas sem respostas.
Tenho mais de uma Elisa dentro de mim.
Transbordo-me em muitas;
Elisa - A sonhadora. Adora escrever em seu diário sobre o amor.
"Ah! O amor...". É assim o seu suspiro...
Elis - Talvez meio Elis Regina. Romântica e Voraz. Aquela em que o canto é doce e forte ao mesmo tempo. Em que há mistérios e delícias escondidas.
Lis - Perfumada e poderosa. Ainda sem muito diagnóstico, apenas sabe-se da sua existência dentro de mim.
Elisabeth - Assim mesmo, meio inglesa. Querendo ser rainha e autoritária. É assim quando resolvo em mim ser forte e dura. Mas há nela também a doçura, mas escondida, trancafiada. Mostra-se a poucos e raros.
Quase uma esquizofrenia múltipla se assim for possível.
Mas eis que sou várias em uma como já tinha dito.
Agora apenas dei-me os nomes de mim mesma.
E hoje sou apenas Elisa.
Escrevendo em diário sobre a saudade.
Aquela que sabemos que sempre existirá, pois o que foi ontem jamais voltará amanhã. E nem por isso deixar-me-ei afogar nesse sentimento.
É o tempo de senti-lo, degusta-lo como a um bom vinho, não mais amargo e sim adocicado.
Deixando-me sentir o amor e a saudade.
Embriagando-me para depois acordar com sede.
E essa sede só saberei no dia seguinte que gosto terá.
Então... Hoje, apenas toda a saudade que se faz sentir nesse peito mastigado de tantos outros amores.
2 comentários:
Oi, Lis. Você vem sempre aqui?
:)
Heterônimos de nós.
Somos sós mas em nosso ser há tantos nós. Muitas vezes quando remendamos a alma esburacada, criamos no remendo uma personalidade diferente, um ser que se vivesse fora, perderia a identidade.
Amplexos.
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